terça-feira, 5 de dezembro de 2017


Doutrinas, caminhos divergentes

Estudar e conhecer um pouco das doutrinas religiosas faz uma grande diferença referente à evolução espiritual. Para tanto, a pessoa deve ser paciente e menos crítica aos fundamentos, não que não se deva criticar, isso é fato, pois, já que buscam ser esclarecidos espiritualmente sobre a realidade das coisas naturais e sobrenaturais, devemos conhecer primeiro fundamentos ligados a caminhos divergentes que a religião oferece com primazia, sutileza e compreensão antes de tomar qualquer atitude ritualística.
Não é fácil quanto parece aceitar outros fundamentos que não são vistos compatíveis segundo a sua doutrina cultural e escolástica durante nossa vivência. O mundo gira à nossa volta e não nós em volta dele. Muitos trilhamentos se fazem necessários para o entendimento com fim no conhecimento espiritual e divino.
Uma coisa seja dita: você nunca vai perder ao decidir conhecer os mistérios religiosos.
Aprendi a respeitar muito as outras religiões, às quais podem nos confortar via palavras que o espírito superior e do amor nos remete com vistas no desenvolvimento do suplemento que permeia dentro de nós, ou seja, o espírito divino.
Certa vez estive em um culto litúrgico de candomblé (religião que cultuo) e deparei com uma pombagira, à qual me disse que muita gente de outras religiões a procura porque não encontra resposta aonde vai buscar (igrejas protestantes de raiz pentecostal), e que essas pessoas tomam decisão achando que os espíritos que estavam sendo ali cultuados eram vistos como última opção. Porém, em vez de sair felizes com a resposta dada pela mesma, saem de lá chateadas, praguejando, reclamando devido ter ouvido a realidade que não queria. Engraçado, não?!
As pessoas constroem  os próprios fantasmas e não admitem, depois põe a culpa nas entidades sagradas.
já pratiquei muito cultos religiosos. Até meus doze anos de idade, eu acompanhava a minha mãe no protestantismo cristão religioso e fundamentalista até perceber que nada daquilo servia porque não tinha sentido para mim. Não conseguia desenvolver o que ia buscar, pois não acreditava no que me diziam, na maioria das vezes era pressionado a "aceitar Jesus" de forma arbitrária através de um obreiro como se não acreditássemos, segundo a visão dele. Punham a mão na minha cabeça como se estivessem forçando algo a se manifestar de forma involuntária. Resolvi deixar de ir à igreja quando tinha ciência de que não é bem assim.
Resolvi aderir a fé católica. Ia para as missas todos os domingos e encontros de jovens católicos que  aconteciam pela paróquia. Fiz a comunhão, crisma e nada de "receber o Espírito Santo" que tanto prometiam. Resolvi abandonar, ainda mais porque acabei descobrindo a verdadeira história da igreja católica. Graças a Deus que somos livres e tomamos a nossa decisão, afinal, percebi o que não fora me ensinado e que habitava em país laico.
Não contente entre tantos meios de manifestar a fé, para mim já era hora de conhecer coisas novas, o que deveria ser ensinado e que desse sentido a minha existência, ou seja, cultura e costumes dos nossos antepassados seria bem-vindos. Assim, a próxima experiência foi o contato com o Daime (Haiuhaska) vinculado ao Shamã.
Tais experimentos foram muito importantes para dar o ponta pé inicial aos estudos e conhecimentos mais profundos no mundo da espiritualidade, o qual foi totalmente dividido em nomes simbólicos e representados por igrejas, porém mortas de espírito real e profundo de amor, que foram configurados em riquezas e representados pelo ouro e o dinheiro e complementados pelo poder, a arbitrariedade,  a soberba e a ganância.
E onde fica Deus sobre tudo? Deus habita em cada um de nós. Está na natureza em contexto geral e específico. Deus sou eu, tu, nós, é palavras vivia e amor. Deus está em igrejas sim, porém repartido por aqueles cegos de fé. Em outras palavras, aqueles que se acham donos da palavras, mas prega de forma equivocada para as ovelhas. Pensam no próprio umbigo querendo se afortunar as custas bíblicas.
E você, já parou para refletir de forma ampla e abrangente sobre o que é e quem é DEUS?
Não custa nada parar um pouco para dimensionar a força superior e infinita. Não duvide de você mesmo, estará duvidando de Deus, pois Ele está em todos os lugares e a todo momento, já que é onisciente, onipotente e onipresente. Você vê Ele. Você vive Ele. Você está a todo momento com Ele.
Quanto a fé, a mesma também depende da sua força de vontade e de conhecimento necessário com primazia, sutileza e compreensão antes de tomar qualquer atitude.
Doutrinas religiosas são caminhos para preparos e alimentos espirituais que devem ser trilhados por quem faz sua escolha em ter contato com Deus. Sobretudo, basta cuidar e aceitar a si próprio antes de tudo para não se perder nos caminhos, vistos para muitas consciências como tortos e desvirtuado. É sempre bom aprender, vigiar, pensar e refletir como preparo para não ser surpreendido pelo arrependimento em ter moldagem a algo que encontramos na nossa essência.
Nem tudo que conhecemos e entendemos precisa ser retocado, o que é especial e, principalmente o que está à nossa imediação estrutural e corporal, necessariamente precisa ser mexido aleatoriamente com intuito no aperfeiçoamento. Muitas vezes o que está quieto não precisa ser aperfeiçoado, já que encontra-se no grau normal.
Em religião precisa-se de conceitos e etapas filosóficos para chegar a um determinado fim. Cada um sabe onde lhe cabe ter contato com o divino de forma pacífica e concisa, sem querer ser e, ou diminuir conceitos outros que podem e buscam, também, o encontro com o Deus amor, porém não é o que se vê no mundo contemporâneo devido ao crescimento variado de igrejas que adotam conceitos  que se tornam para muitos fanáticos em conceitos repressores aos que não seguem o seu ideal sem a menos saber do que se trata o conceito seguido pelo outro, os quais trilham caminhos diferentes, mas com finalidade idênticas que, para ser concretizada, depende de trilhagem baseada em fundamentos como caminho para a vida eterna em Deus.




segunda-feira, 5 de abril de 2010

Você Sabe Quem Foi Atahualpa?

     Todos têm dentro de si próprio força infinita, que pode chegar ser insuportável perante ao oposto. Essa força nos proporciona um mundo repleto de vários outros mundos. Podemos criar e recriar em cada um desses mundos, maravilhas tão maravilhas, que poderão ser contestadas por forças opositoras. Não só um outro pessoal em que podemos sentir o seu físico, mas também o nosso outro que se define como o Eu, e que existe dentro de nós mesmos.
       Assim, jamais encontraremos a resposta definitiva das coisas porque somos complexos, em tudo! Mas algo certamente existencial nos obriga buscar a resposta concreta e, ou pelo menos chegar perto do que é real. Mas que real? O real expandido aos olhos de cada um, visto de dentro para fora, e não de fora para dentro.
        Seja! Mas não influenciável! Mão não tão influenciável como limite. Não se pode exagerar.
      Mas use o que tem dentro de você, cuspa para fora, vomite. Seja guerreiro forte e sonhador como o tal Atahualpa de Machu Picchu, herdeiro do Inca Huyna Cápac.
       Seja um Atahualpa como o outro foi. 
      Atahualpa nada mais desejava que preservar o seu povo, seu espaço e sua cultura diante de autoridades espanholas que banalizaram os mundos Incas.
       Aglomere seus desejos e lute até o fim, quando ele entrar em erupção, claro!
     Mantenha sua autoridade como Atahualpa, dentro e fora de si, para não regredir e, assim, seguir sua caminhada em sentido progressivo.
      Atahualpa se redimiu porque dentro dele morava o sonho de continuar na luta quando toda a poeira baixasse.
     Durante uma temporada de chamas com potencialidade em desequilibrar qualquer que fosse o meu sentimento, percebi que minha força assemelhava-se à dele. Pois, sou guerreiro forte e sonhador como qualquer pessoa que porta esses fenômenos no interior daquilo que se chama esperança, à qual é capaz lhe de tornar qualquer semelhante em um super gigante. Afinal, quando coração e mente trabalham juntos para valer, jamais serão derrotados.
     Atahualpa perdeu a guerra. Mas jamais morrerá porque a história não vai permitir devido sua braveza, estratégia e luta, as quais não foram suficientes para ele continuar vivo. mas sobretudo, lutou até o fim.
     Ademais, siga o exemplo de homem que foi capaz de ir até o final. Mas não deixe ser vencido. Use a sua força infinita e insuportável perante ao oposto. Use o que tem dentro de você e o que se prende em meio ao subconsciente. Ah, mas não se esqueça que o negativo também é força que podemos utilizar, pois nele também há riquezas. Basta saber separar o joio do trigo.
     Atahualpa não morreu, o herdeiro do Império Inca Huyna Cápac está aqui, em palavras.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Para Começo de Conversa


O Começo

PARA COMEÇO DE CONVERSA, me veio à mente a palavra "princípio". 
Assim como todos os seres vivos, existem infinitas coisas que partem de um princípio, principalmente aqui, onde de tudo podemos encontrar sem sair da frente da tela de um computador, ou qualquer dispositivo pronto para conexão, sejam eles celulares, tablets, leptops etc. Basta alguém utilizar o cérebro e fazer o almejado acontecer, sem se desconectar de si mesmo, porque o coração jamais irá se ausentar enquanto respiramos. Pois ele é fonte viva cheio de transformações compartilhadas com a mente. Porém, jamais seríamos capazes de amar. Coração e mente estão ali saciando um ao outro, nos possibilitando oscilar entre razão e emoção.
Este blog foi criado para ser compartilhado com simpatizantes ou alguém que ache interessante as palavras trocadas e vividas por aqui. 

Aqui não há exceção. Saiba que primeiro temos que pensar para depois agir para não querer voltar atrás, mas faça! O tempo passa. Expanda seus princípios.
Somos seres ouvintes e falantes uns com os outros, principalmente, no momento que mais sentimos dores frias e cruas dividindo espaço com as fraquezas, que, a final, se torna forte. Não é possível viver sem sentimentos. Enquanto nos sentimos vivos, algo trabalha dentro de nós. Creio que a partir do momento que não sentirmos mais este algo, e não sabermos quando e como seremos exilados por um determinado tempo para melhor nos preparar para a próxima, melhor viver o "Carpe Diem", mas com segurança, cheio de liberdade e não libertinagem. Não sei haverá outro princípio. Pois ele é um só, mas cabível dentro e em termos emaranhados de outros princípios vividos, dos quais detectamos como djavù. Eó que resta por aqui.
Viva como eu, como tu, e como eles. vivamos! Seja você mesmo, mas não seja sempre o mesmo.

Seja bem-vindo!